01 dezembro 2012

Pequeno grande príncipe,



E todo o mundo sabe a minha paixão por esta raça. Não sei como nasceu, não sei de onde veio, não sei. Apenas seu que quando eu vejo um principezinho destes meu olhos brilham e o meu coração fica acelerado. Não sei explicar, mas apetece-me correr e abraçar um por um, e dar muitos beijinho. 
Nas minha maravilhosas férias no Algarve, eu conheci um menino negro, tem cinco anos e chama-se Diogo. Encontrei-o apavorado porque um pequeno cãozinho tinha vindo atrás dele, e ele como é óbvio correu, bem digamos que o bichinho não achou piada. Mal me viu agarrou-se a minha perna a soluçar, enquanto o seu pai dizia, eu avisei-te para não correres. Peguei nele ao colo e dei-lhe um copinho de agua. Meu Deus, nunca mais me largou. Aqueles beijinhos e abraços tão fofinhos e maravilhosos, a partir daquele dia vinha sempre com o pai ao café, e quando não vinha tinha saudades dele. Brincávamos sempre ao mesmo, mas eu não me importava. Tenho imensas saudades dele, tinha um olhar doce, e era tão educado.
Ficamos muito amiguinhos , porque eu roubava amendoins à minha tia para lhe dar, mas é um segredo só nosso, que ele guardava com muito cuidado. 
Voltava lá só para o ver. Quem sabe para o ano o encontre, ou talvez já nem se lembre de mim. Espero que ele esteja bem. 




Sem comentários:

Enviar um comentário