E todo o mundo sabe a minha paixão por esta raça. Não sei como
nasceu, não sei de onde veio, não sei. Apenas seu que
quando eu vejo um principezinho destes meu olhos brilham e o meu coração
fica acelerado. Não sei explicar, mas apetece-me correr e
abraçar um por um, e dar muitos beijinho.
Nas minha maravilhosas férias no Algarve, eu conheci um menino
negro, tem cinco anos e chama-se Diogo. Encontrei-o apavorado porque um
pequeno cãozinho tinha vindo atrás dele, e ele como
é óbvio correu, bem digamos que o bichinho não achou piada.
Mal me viu agarrou-se a minha perna a soluçar, enquanto o seu pai dizia, eu
avisei-te para não correres. Peguei nele ao colo e dei-lhe um copinho
de agua. Meu Deus, nunca mais me largou. Aqueles beijinhos e abraços tão
fofinhos e maravilhosos, a partir daquele dia vinha sempre com o pai ao
café, e quando não vinha tinha saudades
dele. Brincávamos sempre ao mesmo, mas eu não me importava.
Tenho imensas saudades dele, tinha um olhar doce, e
era tão educado.
Ficamos muito amiguinhos , porque eu roubava amendoins à minha tia para lhe dar, mas é um segredo só nosso, que ele guardava com muito cuidado.
Ficamos muito amiguinhos , porque eu roubava amendoins à minha tia para lhe dar, mas é um segredo só nosso, que ele guardava com muito cuidado.
Voltava lá só para o ver. Quem sabe para o ano o encontre, ou
talvez já nem se lembre de mim. Espero que ele esteja bem.
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